quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Piquet x Barrichelo

Calma! O título acima não é um comparativo entre os dois pilotos. Piquet foi muito melhor dentro do cockpit, não é necessário ser especialista para dizer isso. Acho que é unânime. Vou me ater somente às atitudes dos dois esportistas. Quando Rubinho deixou Schumacher passar naquele fatídico 12/05/2002, GP da Áustria, Nelson Piquet foi um dos primeiros a esculachar Rubens Barrichelo. Chegou a afirmar que, se fosse com ele, fingia que não estava escutando, que o rádio quebrou etc... Nesta semana, veio à tona o escândalo envolvendo a escuderia Renault e o jovem Nelsinho. Segundo o filho do tri-campeão, a equipe teria lhe dado ordens a bater de propósito para facilitar a vitória de seu companheiro, o espanhol Fernando Alonso, no ano passado. Piquezinho afirmou à imprensa que o pai o forçou a falar, mas por quê? Toda sabem do temperamento explosivo de Nelson Piquet. O paizão não suportou a dispensa do filho e colocou a boca no trombone. A pergunta que fica é: Será que esse caso viria à tona se Nelsinho ainda estivesse empregado?

O engraçado é que o falastrão Piquet aceitou que seu filho batesse de próposito. Só porque seu filho foi demitido pelo péssimos resultados é que o papai voltou a esbravejar. Esta atitude, a meu ver, é bem pior que a de Rubinho. Na verdade, Rubens Barrichelo foi gênio ao ter aquela atitude, brecando somente nos últimos metros. Ele quis mostrar ao mundo que estava se submetendo aos chefões contra sua vontade, pois o jogo de equipe sempre existiu na fórmula 1, mas de maneira mascarada. Muitos pilotos vão diminuindo lentamente o ritmo para que o companheiro ultrapasse ou fazem a jogadinha da parada dos boxes. O falastrão Piquet ao permitir que seu filho obedecesse às ordens da Renault, revela um famoso ditado: "Faça o que eu digo e não o que eu faço".

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